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As fortes chuvas que causaram a maior catástrofe do Rio Grande do Sul completam um mês nesta quarta-feira (29/5). Neste mesmo dia, em abril, foi registrado o primeiro aviso meteorológico de fortes chuvas na região, um alerta vermelho, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Era a anunciação da tragédia que, mais tarde, assolaria todo o estado.
Ao longo do período chuvoso e das enchentes, a região gaúcha chegou a números assustadores: 169 mortos, 806 feridos e mais de 2,3 milhões de afetados. Desses, 581 mil estão desalojados e 65 mil encontram-se em abrigos espalhados pelos 471 municípios que, de alguma forma, foram atingidos. Ao todo, 471 municípios foram comprometidos (94,7% do total). As informações são da Defesa Civil.
A população gaúcha e todo o Brasil puderam observar lugares memoráveis da história rio-grandense serem destruídos pela força da natureza. O Centro Histórico, praças, esculturas, os estádios Beira-Rio, do Internacional, e a Arena Grêmio, todos vítimas das águas. A rodoviária e o aeroporto de Porto Alegre foram fechados pois não tinham condições para operar.