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Médico goiano relata como está a situação no Rio Grande do Sul: “Caótico, impossível de descrever, as pessoas estão atônitas”

O médico da Marinha, deputado federal e ex-secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, completou cinco dias de missão de resgate e atendimento dos moradores do Rio Grande do Sul atingidos pelas inundações no Estado. O cenário é “caótico e impossível de se descrever”, avalia Alexandrino.

Médico pela Marinha do Brasil, Ismael partiu a bordo do maio navio de guerra do País para uma missão com o povo gaúcho. “Aqui vai ter trabalho demais e por muito tempo. As águas ainda estão muito altas. No começo da semana começou a baixar, mas depois das chuvas de ontem (terça-feira, 14,) subiu novamente e já bateu recorde de altura”, disse ao Jornal Opção.

Instalado em um hospital de campanha no município de Guaíba, a 30 km de Porto Alegre, Alexandrino conta que muitas cidades ainda estão 100% submersas e que muitas pessoas não aceitam deixar suas residências. “Fomos em diversos locais para conversar com essas pessoas que não querem sair de casa. Outras relatam que perderam a casa, os eletrodomésticos, mas quem não perdeu a casa ficam na expectativa diária acreditando que vão poder voltar para e arrumar as coisas”, narra o médico.

Apesar da redução do nível dos rios por alguns dias, as novas chuvas que atingiram o Estado voltaram a encher os rios. “Em Guaíba, os bairros mais baixos ainda estão totalmente inundados. Em Porto Alegre, Leopoldo e Canoas está assim também”, comenta.

Atendimentos

O médico goiano faz parte do corpo de voluntários que se deslocaram para o Rio Grande do Sul para auxiliar nos atendimentos a população atingida pelas enchentes. “Estou fazendo atendimentos principalmente por causa de infecções respiratórias porque de ontem para hoje esfriou bastante e está uma média de 6 graus e deve abaixar ainda mais porque vai começar a geada”, conta.

As maiores demandas são por atendimentos de pneumonia, gripe, infecções de pele como a escabiose (sarna), leptospirose e infecções de estômago devido a ingestão de água contaminada. “Tem um grupo silencioso que é o que mais me preocupa que são de pessoas com doenças crônicas e que fazem uso de medicações contínuas como hipertensão e diabetes. Muita gente perdeu as medicações e mesmo com a reposição muitas pessoas estão com a cabeça em outro rumo e acaba não tomando a medicação na frequência correta”, aponta.

Esse problema, segundo o médico, pode agravar o quadro de saúde desses pacientes e a falta da medicação pode provocar insuficiência cardíaca e renal.

A Marinha do Brasil montou um Hospital de Campanha no pátio de uma empresa privada. De acordo com o relato de Alexandrino, as filas para receber alimentação ultrapassam 1km. “A fila não para, a pessoa pega o café da manhã e vai para o final da fila para esperar pelo almoço. É uma situação crítica, complexa e volumosa. A logística está muito ruim. Trouxemos muitos antibióticos, mas já acabaram, foram repostos e já devem acabar novamente. Felizmente as ajudas estão chegando. Ontem foram mais de 18 pousos de helicópteros transportando mantimentos e pacientes”, diz.

Drama

As histórias narradas pelo médico goiano revelam o drama vivido pelo povo gaúcho submersos em meio a uma tragédia climática e administrativa. Entre os moradores que não quiseram deixar suas casas estava um senhor que foi visitado pelo Corpo de Bombeiros diversas vezes. “Foram três dias consecutivos tentando pedir que ele saísse. Dois dias atrás, na 5ª vez, ele estava morto boiando”, lembra.

Relembre

Chuvas torrenciais atingiram o Estado do Rio Grande do Sul desde o início do mês, provocando uma série de enchentes em vários rios e localidades. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou para 108 o número de mortos em decorrência dos temporais e 124 desaparecidos. Há 230,4 mil pessoas fora de casa. Desse total, são 66,7 mil em abrigos e 163,7 mil desalojados (pessoas que estão nas casas de familiares ou amigos).

A região sul do País tem sido castigada pela natureza nos últimos anos, entretanto, a enchente deste ano já é considerada a maior, desde o desastre atmosférico ocorrido em 1941. As fortes precipitações arrasaram boa parte do Estado, segundo informações divulgadas pela própria Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil.

fonte: Jornal Opção

 

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