Grisalha e mãe, conheça a primeira mulher acima de 50 anos a disputar o Miss Brasil - Rádio Líder FM Formosa

Modelo de 51 anos representa Rondônia na seletiva do Miss Brasil 2025

Aos 51 anos, Cris Leite rompeu barreiras e fez história ao se tornar a primeira mulher com mais de 50 anos a disputar o título de Miss Brasil. Divorciada, mãe de três filhas e com orgulho de exibir seus cabelos grisalhos, a modelo representa Rondônia na seletiva que definirá a candidata brasileira para o Miss Universo 2025. A decisão final será anunciada nesta quinta-feira,13, em Alphaville, na região metropolitana de São Paulo, onde 24 concorrentes disputam a coroa. Além da idade, Cris quebrou outros paradigmas do tradicional concurso de beleza, que, até 2023, limitava a participação a mulheres de até 28 anos.

Natural de Campinas, São Paulo, Cris é modelo comercial, atriz e cirurgiã-dentista. Ela também é uma das principais vozes contra o etarismo no mundo da moda e da publicidade. A decisão de concorrer ao Miss Brasil não foi apenas um desejo pessoal, mas uma forma de abrir caminho para outras mulheres. “Estou aqui para abrir portas. Não só para mulheres da minha idade, mas para as mais novas também, que um dia chegarão aos 50 e encontrarão um cenário diferente, mais inclusivo”, explicou em entrevista concedida à Folha de São Paulo.

Com 1,73 m de altura, Cris compartilha em suas redes sociais conteúdos voltados à valorização das mulheres maduras no mercado de trabalho, especialmente na moda. Como idealizadora do manifesto “Nós Não Somos Invisíveis”, Cris defende que as mulheres com mais de 50 anos sejam valorizadas não só na publicidade, mas em diversas áreas do mercado de trabalho.

Desde que foi anunciada como candidata de Rondônia ao Miss Brasil, Cris tem recebido mensagens de apoio de mulheres que enxergam nela um símbolo de transformação. A competição pelo Miss Universe Brasil 2025 reúne 24 candidatas de diversos estados do país, com exceção do Distrito Federal, Rio de Janeiro e Roraima. O Brasil não vence o Miss Universo desde 1968, e a última participação nacional no top 3 foi em 2020, quando Julia Gama ficou em segundo lugar.

A edição deste ano marca uma transformação no concurso, que passou a adotar um conceito mais inclusivo. Desde 2023, foram eliminadas restrições de idade, ampliando as oportunidades para mulheres que antes eram impedidas de participar.

Fonte: Jornal Opção

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